quinta-feira, junho 30, 2011
Mais um ataque de tubarão em Recife: SUAPE em xeque
PANFLETAGEM E O TRIPÉ DA SUSTENTABILIDADE
Fonte: Djalma Junior
Nesse artigo gostaria de levantar um tema polêmico: a panfletagem comercial. Não se deve aqui generalizar e dizer que todas as empresas adotam as práticas que irei expor, porém, percebemos de maneira freqüente que as ações são facilmente notadas principalmente em cidades onde há grande expansão comercial e imobiliária.
Ao meu entender a panfletagem desordenada fere o tripé básico da sustentabilidade: as ações são socialmente injustas, ambientalmente incorretas e economicamente inviáveis.
Do ponto de vista social observa-se uma maior gravidade do que as variáveis econômicas e ambientais. É algo desumano o que vemos nas nossas avenidas: fazer com que pessoas passem 8 horas num sol causticante entregando papéis nos sinais, com bandeiras e até com estruturas de metal sobre seu corpo, por diárias de R$
Claro que as pessoas se submetem a isso por necessidade, pois temos um grande déficit de mão-de-obra qualificada. Porém é necessário que as grandes agências de publicidade busquem novas formas de divulgação onde se possa dá oportunidade dessas pessoas terem uma renda fixa e de forma regularizada.
Na perspectiva econômica não precisa ser expert em marketing ou publicidade para perceber que esse tipo de propaganda tem uma viabilidade baixíssima. Basta observar como são entregues os panfletos: sem nenhum critério e sem haver uma análise prévia do público-alvo. A estratégia utilizada é colocas os trabalhadores em locais de grande fluxo de pessoas, como sinais de trânsito. A lógica diz que entre milhares de impressos um vai gerar venda. Isso só faz agravar problemas ambientais como o aumento do lixo nas ruas, entupimento de bueiros causando enchentes, poluição dos cursos d´ água, consumo de papel proveniente de fontes desconhecidas, além da quantidade de CO2 emitida em todas as etapas da produção.
Nós podemos com uma ação tentar enfraquecer essa prática: não receber esses panfletos e encartes que são distribuídos e que só fazem deixar mais feia nossa cidade. Dessa forma forçaremos as agências a investir em pesquisa de novas formas de atingir o consumidor, sendo uma das formas a utilização das novas tecnologias.
quarta-feira, junho 29, 2011
Política de Serviços Ambientais deve ser implementada em Pernambuco
terça-feira, junho 28, 2011
O QUE SIGNIFICA SELO VERDE?
Fonte: Djalma Junior
O selo verde representa um elo entre o fabricante e o consumidor. Serve como identificação para produtos que causam menos impacto ao meio ambiente. O selo é um parâmetro informativo para produtos que estão dentro das especificações ambientais.
O selo verde surgiu a partir de governos e Organizações Não-Governamentais (ONGs), principalmente as da Europa. A partir dessa ação passa-se a ter um conjunto de normas para proteger florestas tropicais a partir de acordos internacionais.
Um dos selos mais conhecidos no mundo é o FSC( Forset Stewardship Council), que é um selo de madeira e produtos derivados, como móveis e estruturas da construção civil. As madeiras advindas de madeireiras que possuem esse selo verde devem apenas comercializar produtos que foram retirados da floresta de forma sustentável e que estejam dentro de um plano de manejo reconhecido por organismos reconhecidos internacionalmente.
No Brasil existem aproximadamente 600 selos verdes ou com particularidades de sustentabilidade, onde grande parte é adicionada pelas próprias empresas sem uma auditoria ou análise isenta.
Esses selos que são autodeclarados geram dúvidas nos procedimentos e critérios estabelecidos, deixando no ar a dúvida sobre a qualidade dos produtos e serviços verdes.
Não há no Brasil um órgão responsável pelo endosso das certificações que existem no mercado, deixando o consumidor sem a certeza de que determinada empresa está agindo com responsabilidade ambiental na produção de seus produtos.
Com a crescente conscientização da população em relação às questões ambientais, a sociedade passa a cobrar mais das empresas um compromisso maior com o meio ambiente exigindo os selos verdes. Mas para que possamos ter maiores resultados, é necessário que o estado possa criar um selo único que atenda as normas ambientais e que passe confiabilidade ao consumidor tendo certeza da procedência do produto.
Bioasfalto- Estradas e Ruas feitas com óleos derivados de árvores e plantas.
Fonte: Vanessa Mendes do Coletivo Verde
Para muitas pessoas, o asfalto ainda representa uma coisa boa, o “progresso”: ter sua rua asfaltada ainda é motivo de votos vitalícios ao político que propôs a obra, mesmo que seja mal feito, que não dure um ano sem buracos ou que impermeabilize todo um bairro, ocasionando alagamentos que antes não existiam.
No entanto, o asfalto é um dos maiores inimigos da sustentabilidade, pois é feito de derivados de petróleo, esquenta muito (gerando ilhas de calor) e impermeabiliza o solo, contribuindo para as enchentes que assolam nossas cidades. È a solução perfeita para os carros, mas queremos mesmo viver num mundo moldado para os automóveis?
Para diminuir o impacto ambiental desse inimigo em nossas estradas e cidades, estão sendo feitos estudos para substituição da base de petróleo utilizada atualmente na produção do asfalto por óleos derivados de árvores e plantas. Esses óleos vegetais podem ser feitos de açúcar, melaço, amido de batata, arroz ou milho, óleos vegetais, resíduos de cocos, amendoins e canola, resinas de árvores, etc.
Além de necessitar de temperaturas mais baixas para sua produção, o bioasfalto é mais resistente a bruscas variações de temperatura e tem maior vida útil e durabilidade. Como não tem o petróleo como matéria-prima, esse asfalto ecológico pode também ser colorido, esquentando menos sob a radiação do sol e economizando em tintas e manutenção, pois as faixas de pedestre e sinalizações já podem ser feitas juntamente com a pavimentação.
No final da cadeia de produção, o bioasfalto gera como resíduo um carvão vegetal, usado para enriquecimento do solo e também para remover gases nocivos da atmosfera.
O Brasil poderia adotar esse material inovador, aproveitando os refugos vegetais das indústrias ao invés de jogá-los nas bacias hidrográficas ou em aterros sanitários. Assim nosso país daria um grande passo rumo ao verdadeiro progresso, aquele totalmente comprometido com as questões ambientais!
quinta-feira, junho 23, 2011
Fogueira feita com madeira nativa é CRIME!
Portanto, nunca é demais lembrar que, na confecção dessas fogueiras, só podem ser utilizadas madeiras inservíveis, refugos ou espécies exóticas, oriundas de florestas plantadas, como o eucalipto. Jamais, madeira nativa, espécies de biomas protegidos pela legislação, como a Mata Atlântica.
De acordo com a Lei 9.605/98, a Lei dos Crimes Ambientais, é passível de multa e pena de detenção quem for pego praticando crime ambiental contra a flora nativa. Veja o que diz a Lei: “Art. 45. Cortar ou transformar em carvão madeira de lei, assim classificada por ato do Poder Público, para fins industriais, energéticos ou para qualquer outra exploração, econômica ou não, em desacordo com as determinações legais. Pena: reclusão de um a dois anos e multa”.
À mesma penalidade está sujeito quem for flagrado soltando balão, uma tradição desta época de São João praticamente extinta na Bahia mas que persiste em outros estados brasileiros, como o Rio de Janeiro. A Lei também é clara quanto a este crime: “Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano. Pena: detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente”.
O Ibama continua atento à coibição das fogueiras ilegais e conta com a parceria das instituições estaduais e municipais na fiscalização.
A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) ligada a secretaria de meio ambiente e sustentabilidade de Pernambuco, inicia desde o dia 17 de junho a campanha Madeira Legal. Até o final deste mês, o órgão vai realizar fiscalizações para combater o comércio ilegal e a queima de madeiras oriundas de espécies nativas, especialmente as utilizadas para as tradicionais fogueiras juninas.
Fiscais da CPRH devem percorrer a Região Metropolitana e o interior de Pernambuco, principalmente o Agreste. Eles vão autuar os infratores e distribuir um folder educativo alertando a população para a importância de se exigir a apresentação do Documento de Origem Florestal (DOF) e da nota fiscal na hora de comprar a lenha, documentos que comprovam a autorização de corte, transporte e comercialização da madeira.
domingo, junho 19, 2011
Primeiro Aplicativo sobre sustentabilidade é lançado
sábado, junho 18, 2011
NOVO SISTEMA PREVINE VAZAMENTO DE GASOLINA
Fonte: JC Online.
Um projeto que usa tecnologia pernambucana para conter vazamentos em tanques de postos de combustível foi o grande vencedor do Prêmio Petrobras de Tecnologia Engenheiro Antônio Seabra Moggi. O professor do Instituto Federal de Educação (IFPE), do câmpus de Caruaru (Agreste), Elson Miranda, desenvolveu um sistema que alerta em segundos quando um líquido começa a vazar. O dispositivo também pode ser instalado em poços artesianos, comunicando a contaminação da água. O
projeto foi resultado da pesquisa de doutorado do docente, realizado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), entre 2006 e 2010. O prêmio foi entregue no início do mês, numa solenidade no Rio de Janeiro.
O sistema é capaz de identificar vazamentos provocados por fissuras nos tanques. Ao perceber o problema, o dispositivo emite um sinal para o celular ou e-mail do dono do posto. “Geralmente, os proprietários só percebem vazamentos de grandes proporções. O projeto que desenvolvi alerta logo nas primeiras gotas e aponta o local exato da fissura”, explicou o professor. “A agilidade no diagnóstico é importante porque a gasolina se infiltra no solo até encontrar o lençol freático”, acrescentou.
No poço artesiano, é instalado um sensor que identifica elementos químicos da gasolina na água. Atualmente, o controle é feito apenas com a análise do líquido, seguindo normas da Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH).
Em 2009, um levantamento realizado pelo Instituto Tecnológico de Pernambuco (Itep) em poços artesianos do Recife, Olinda, Paulista e Jaboatão dos Guararapes apontou que 80% estavam contaminados por gasolina. No Recife, os bairros em situação mais crítica eram Boa Viagem, na Zona Sul, e Afogados, Zona Oeste.
A gasolina possui elementos químicos altamente tóxicos para o ser humano, como o benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno, que podem provocar leucemia e danos ao sistema nervoso. Em Pernambuco, existem cerca de 1,2 mil postos de combustível, sendo 238 deles na capital. Os dados são do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis-PE).
O trabalho do professor pernambucano concorreu com 346 outros inscritos de 58 instituições de ensino e pesquisa do País. Os resultados já começam a aparecer. De acordo com Elson Miranda, uma empresa norte-americana está interessada em adquirir o sistema. Nos Estados Unidos, onde a fiscalização dos postos é mais rígida, um sistema semelhante custa US$ 30 mil dólares, ou cerca de R$ 47 mil. O projeto pernambucano tem custo estimado a partir de R$ 500, dependendo do tamanho da área monitorada.
quinta-feira, junho 16, 2011
Geração de resíduos aumenta em 2010, mas reciclagem continua estacionada
“Esta é uma fotografia da situação antes da lei,” explicou o diretor executivo da entidade Carlos Vieira da Silva Filho. “Agora temos que pensar nos resíduos como recursos e a aplicação das melhores tecnologias disponíveis num planejamento estratégico intersetorial, pois não existe solução isolada”.
Segundo o levantamento feito em 2010, a destinação de resíduos para aterros sanitários atingiu 57,6% de todos as 54,2 milhões de toneladas coletadas no país. Isto se compara com 56,9% das 50,3 milhões de toneladas coletadas em 2009. Ou seja, enquanto a quantidade de resíduos urbanos coletados aumentou 7,7% no período em comparação, a quantidade destinada corretamente aumentou menos de 1%.
DESTINO INADEQUADO
O resto, 42,4%, ou 22,9 milhões de toneladas foram destinadas para aterros controlados ou lixões em 2010 comparados como 43,2% e 21,7 milhões de toneladas.
Do mesmo jeito, o panorama também deixou evidente o descompasso entre o aumento dos resíduos coletados e programas de coleta seletiva. Os 7,7% de aumento se comparam a um aumento de exatos 1% no número de municípios que têm algum programa de coleta seletiva que, em 2009, eram 56,6% dos 5565 município e, em 2010, 57,6% de todos os municípios.
Além disso, dados de entidades industriais também mostraram que nos setores de plástico, papel, alumínio e vidro não houve aumento significativo na quantidade reciclada. Nos últimos três anos, o Brasil reciclou apenas 19% de todos os plásticos, 46% do papel, 35% do alumínio (apesar de ser líder em reciclagem de latinhas) e 47% do vidro. Isto tudo apesar do crescimento do PIB que não só aumentou a produção destes materiais – a maioria usada em embalagens – seguindo o aumento do consumo por causa do crescimento econômico.
“Fica claro que o aumento na geração de resíduos segue o aumento na renda e em dois anos a geração de resíduos aumentou 15%”, lembrou Vieira.
Em 2010, o crescimento de 7% do PIB para cerca de R$3,5 trilhões, e o crescimento populacional de cerca de 1% elevou a geração de resíduos urbanos por habitante no país para 378kg, um aumento de 6,3% dos 359Kg gerados em 2009 (o total de resíduos sólidos urbanos gerados em 2010 foi de 60,9 milhões de toneladas, comparado com 57 milhões em 2009).
Apesar de ainda estarmos bem aquém dos cerca de 700Kg de resíduos gerados por habitante por ano em países desenvolvidos, é um crescimento que revela um descompasso entre as políticas públicas de gerenciamento de resíduos e o aumento de bem estar da população.
Para o executivo Abrelpe, a razão é clara: falta investimento público no setor de limpeza publica, coleta e destinação final.
TAXA DO LIXO
“Segundo nosso levantamento o investimento per capita de cada brasileiro está em R$9,95 por mês,” afirmou. “Isto é e pouco e inadequado principalmente quando compararmos com o quanto se gasta em outros serviços públicos como saúde, saneamento básico e até com o quanto cada cidadão gasta por mês em telefonia celular”.
Este fato fica mais evidente quando se vê que os municípios menores, com até 50 mil habitantes, 61% não têm qualquer programa de coleta seletiva. Entre as metrópoles com mais 500 mil habitantes, 8% não implementaram qualquer programa de coleta seletiva.
Este é um setor que emprega cerca de 300 mil pessoas e gira anualmente R$19 bilhões, ou seja cerca 0,5% do PIB.
No entanto, segundo Vieira, a implementação das PNRS deve começar a mudar este cenário já que impõe a obrigatoriedade aos municípios a terem planos de gestão de resíduos, força as indústrias a se responsabilizar pelos resíduos gerados pós-consumo e abre espaço para cobrança pelo serviço de limpeza urbana.
Para ele, isto indica a implementação de novas tecnologias de reciclagem, compostagem e até de geração de energia. No entanto, segundo o executivo, o primeiro passo é começar a cobrar pelos serviços adequadamente, o que aumenta a demanda por serviços de reciclagem.
“Onde é adequadamente feita a cobrança, há redução na geração porque atinge as pessoas diretamente no bolso,” disse.
segunda-feira, junho 13, 2011
BLOG FORNECE ROTEIRO DE DOAÇÃO
Tem coisa que a gente separa em casa mas não é lixo orgânico, que serve para transformar em adubo, nem reciclável. O que fazer com esse material, então? Doar, responde a jornalista Fabianna Freire Pepeu, que criou um site de serviço que indica para onde levar desde roupas usadas a sangue. Sim, sangue. “Quando decide doar, a pessoa dá um pouco de si. Com a doação de sangue e medula óssea isso também acontece”, pensa. ORoteiro Solidário fornece não só os endereços, mas diz também como chegar às instituições. Inclui locais que aceitam pilhas e baterias usadas, brinquedos, fraldas, livros, computadores, eletrodomésticos e muito mais.
domingo, junho 12, 2011
15 dicas para um consumo mais sustentável
Você já parou para pensar sobre os impactos ambientais que o seu padrão de consumo causa? As compras que fazemos – seja na feira, no supermercado ou no shopping center –, a maneira como produzimos nosso lixo, como usamos nossos eletrodomésticos, como consumimos água e energia ou até mesmo carne e produtos de madeira deixa marcas degradantes no meio ambiente. Atualmente, consumimos 20% a mais de recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. Por isso, uma mudança de atitude é mais do que necessária e é bem mais simples do que você pode imaginar. Confira abaixo algumas dicas do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) para poupar o meio ambiente com pequenas alterações em nossos hábitos.
- Questione e avalie os seus hábitos de consumo antes de decidir pela compra de qualquer produto e procure consumir apenas o necessário.
- Informe-se sobre a origem e o destino de tudo que você consome. Optar por produtos feitos com métodos sustentáveis ajuda a cadeia produtiva a ser mais responsável e minimiza os impactos no meio ambiente.
- Antes de comprar um novo equipamento, verifique a etiqueta e escolha aquele que consome menos energia.
- Evite luzes ou equipamentos ligados quando não for necessário. Os aparelho em stand-by continuam consumindo energia.
- Cobre das empresas de eletroeletrônicos uma política de coleta, reciclagem e fabricação de produtos com baixo consumo de energia.
- Reduza o tempo do banho. Você poupa água e ajuda a diminuir o consumo de energia. E não deixe de revisar suas torneiras! Uma torneira pingando a cada 5 segundos representa, em um dia, 20 litros de água desperdiçada.
- Solicite produtos orgânicos com certificação de origem de qualidade de gestão ambiental aos supermercados e fornecedores de materiais de limpeza.
- Substitua a lâmpadas incandescentes por lâmpadas econômicas. Elas geram a mesma luminosidade, duram mais e poupam 80% de energia.
- Ligue a máquina de lavar roupa apenas com a carga cheia. Você poupa água, energia, sabão e tempo.
- Utilize sacolas de pano ou caixas de papelão em vez de recorrer às sacolinhas plásticas.
- Ao comprar móveis, prefira madeira certificada. Assim você evita o desmatamento da Amazônia.
- Sempre que possível, reutilize produtos e embalagens. Não compre outra vez o que você pode consertar, transformar e reutilizar. E, mesmo que não seja feita a coleta seletiva em seu bairro, separe o lixo reutilizável do orgânico e encaminhe para a reciclagem. Reciclar é uma maneira de contribuir para a economia dos recursos naturais, a redução da degradação ambiental e a geração de empregos.
- Diminua o uso de produtos de higiene e limpeza. Assim você reduz o nível de poluentes presentes na água e no tratamento do esgoto.
- Incentive a carona solidária e organize caronas com familiares, amigos, vizinhos e colegas de trabalho.
- Faça as contas: ir a pé, usar bicicleta, transporte coletivo ou táxi é mais barato e polui menos do que comprar um automóvel. Mas, se a compra de um carro for inevitável, consulte a Nota Verde do Proconve no site www.ibama.gov.br e a etiqueta de eficiência energética para escolher o modelo menos poluente. E não esqueça de manter em dia a manutenção do seu veículo. Faça inspeção veicular, não retire o catalisador, devolva a bateria e os pneus usados ao revendedor na hora da troca. Os pontos de venda são obrigados a aceitar e reciclar esses produtos.
Prefeitura de Jaboatão lança cartilha de educação ambiental
domingo, junho 05, 2011
5 DE JUNHO - DIA DO MEIO AMBIENTE - NÃO HÁ O QUE COMEMORAR!
quarta-feira, junho 01, 2011
EM HOMENAGEM AO DIA DO MEIO AMBIENTE
Artigo publicado pela colaboradora Elza Sayaka Fukushima
O dia 5 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente. Além disso, este ano de 2011 é também o ano que a Organização das Nações Unidas declarou como o Ano Internacional das Florestas. Assim, hoje gostaria de abordar o tema da preservação florestal.
O Brasil é um país rico em florestas, sendo a floresta amazônica a mais representativa de todas, e a JICA tem dado particular ênfase à cooperação para a preservação das florestas brasileiras.
A importância da preservação florestal reside no fato de que as florestas nos proporcionam diversas funções ambientais (serviços do ecossistema) necessárias à (ou que auxiliam na) vida do ser humano no planeta. Por exemplo, as florestas nos fornecem recursos madeireiros e não madeireiros (alimentos, resinas, fibras, substâncias medicinais, combustíveis, etc.). Aliviam as mudanças climáticas mantendo um ambiente agradável para o ser humano viver. Abastecem os recursos hídricos mitigando as enchentes. Também nos fornecem informações relacionadas à estrutura molecular e à composição química de substâncias utilizáveis ou de recursos genéticos. Há também mais uma importante função ambiental. Trata-se da função de absorver e fixar o dióxido de carbono, gás do efeito estufa, presente na atmosfera.
Na comparação por países, do volume total de emissão dos principais gases do efeito estufa, incluindo o volume de emissão decorrente da silvicultura e de mudanças de uso do solo, com base em dados de 1994 que, embora um pouco antigo, permitem uma comparação mais fidedigna por reunirem as estatísticas de todos os países, onde o Brasil registrou o quinto maior volume de emissão, vindo depois dos Estados Unidos, da União Europeia, da China e da Rússia. Na especificação por tipo de gases emitidos, o dióxido de carbono ocupou a maior proporção dentre os gases do efeito estufa, sendo que no tocante ao volume de emissão de CO2 por setor, no Brasil a mudança do uso da terra e a silvicultura representaram aproximadamente 75%. Isso significa que, no Brasil, o volume de dióxido de carbono emitido em função do desmatamento ou da transformação das florestas em áreas de agricultura, pecuária ou urbanização, é extremamente elevado, representando uma proporção dentro do volume total de emissão de gases do efeito estufa de todo o planeta que não pode ser menosprezada. Por esse motivo, pode-se dizer que a preservação das florestas do Brasil tem um impacto de escala global, não só sob o ponto de vista da preservação da biodiversidade mas, também, sob o ponto de vista da mitigação das mudanças climáticas.
Fonte: Relatório apresentado em 2004 pelo governo brasileiro ao Secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima (o ano da estatística é 1994)Com base nesse entendimento, atualmente a JICA está implementando três projetos para auxiliar na preservação das florestas do Brasil. Um deles é o "Projeto Contribuição à Proteção da Floresta da Amazônia e Combate ao Desmatamento Ilegal com a Utilização de Imagens do Satélite Japonês ALOS", cujo objetivo é desenvolver técnicas e capacidade para utilizar as imagens de radar do satélite avançado de observação da terra "Daichi", do Japão, na fiscalização do desmatamento ilegal da floresta na região amazônica. O segundo é o projeto de cooperação técnico-científica "Dinâmica do Carbono da Floresta Amazônica", cujo objetivo é desenvolver pesquisa e metodologia para a medição precisa do volume de carbono armazenado nas florestas da região amazônica bem como sua variação, combinando levantamento florestal terrestre e sensoreamento remoto. Caso seja desenvolvida uma metodologia para medir o volume de carbono armazenado numa vasta área de floresta através desta cooperação, espera-se contribuir para a criação de uma estrutura internacional do REDD+ (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, Conservação e Manejo Florestal Sustentável, Incremento da Armazenagem de Carbono), mecanismo atualmente já sendo implementado em caráter experimental a nível internacional como parte das medidas contra a mudança do clima. Por último, há o projeto "Corredor Ecológico do Jalapão". A região do cerrado sofreu um aumento drástico da destruição do ecossistema natural nos últimos anos, em função do desenvolvimento agrícola de grande escala mas, dentro dela há uma área conhecida como Jalapão onde remanescem intactos a floresta e o ecossistema natural, de valor inestimável. O objetivo deste projeto é criar uma estrutura para preservar esse ecossistema ligando as áreas de proteção ambiental de diversas categorias existentes nessa região a um corredor ecológico, com a cooperação dos governos federal, estadual e municipal bem como de entidades civis.
O Brasil é um país que vem se engajando ativamente na conservação das florestas e do ecossistema natural com um histórico de bons resultados, possuindo um vasto conhecimento e avançadas técnicas na área. A JICA, através dos projetos acima mencionados, desenvolve técnicas e know-how ainda mais avançados reunindo a tecnologia e o conhecimento que o Brasil e o Japão detêm e espera, com isso, contribuir para a preservação florestal e do ecossistema natural não só do Brasil mas do mundo.
Escritório da JICA no Brasil
Ichiro Sato